quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Nos tempos de antigamente…

Concentrados nas modernices e futilidades dos dias de hoje, quantos de nós se recorda dos bons velhos tempos?
Quantos de nós deixou de se concentrar na correria diária que muitas vezes nos leva a uma casa que na realidade não podemos chamar de lar?
Quantos de nós parou no jardim e se sentou junto de um idoso, apenas pelo prazer de ouvir da sua boca, cada página da história que representa a sua vida?
Algures no tempo, esse idoso foi um membro activo da sociedade, que hoje teima em esconder e ignorar a sua existência!
Esquecemos que num futuro próximo seremos nós na sua posição e seremos nós que não teremos ninguém com quem partilhar lembranças e experiências vividas que hoje tanto nos fazem lutar.
Quantos de nós sabe a cor escandalosa do primeiro fato de banho da nossa avó, em que mostrar meia perna a fazia corar e sentir-se desnuda?
A quem deu o seu primeiro beijo, numa aldeia sempre atenta aos galanteios dos jovens que hoje ignoramos?
Amanhã seremos nós.
Palavras essas que tanto ferem como acarinham, podem trazer as mais doces recordações a muito já esquecidas.
Quando estivermos na sua posição em que sentimos que só damos trabalho a alguém ou estivermos abandonados num lar, é que vamos valorizar o tão importante é uma palavra amiga.

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