domingo, 18 de julho de 2010

O silêncio!

Nem sempre quando as pessoas são reservadas é sinal e que algo está errado!
Por vezes o silencio é uma arma de defesa contra quem nos rodeia e de quem amamos.
O facto de um casal estar junto e um deles ter dificuldade em se exprimir, não significa obrigatoriamente que tem algo de errado ou que está a trair a confiança criada pelo casal.
O facto de não contar, por vezes doí. É um facto. E cria, sem qualquer duvida, inseguranças de que espécie for numa mulher, por exemplo.
Quando criamos barreiras ao ponto de nos tornarmos reservados, é difícil quebrar o circulo.
Normalmente não passa de uma arma de defesa, como acima indiquei. Seja por que motivo for, penso que o mais comum é pelo facto de já termos sido tão criticados ou magoados que preferimos guardar para nós mesmos certos pensamentos.Este tipo de atitude acontece mais aos homens, as mulheres são mais expressivas. Isto também pode significar que ao optar por este tipo de atitude, estamos a proteger quem amamos, por achar que essa mesma pessoa não merece ser alvo de criticas negativas ou ciumes infundados.
Poderei exemplificar com relações de mães que, embora eu entenda, vejam as namoradas dos seus filhos como potenciais rivais. Não podem rivalizar com este tipo de relação, pois são amores diferentes e ao rivalizarem, acabam por afastar os filhos em vez de os aproximar! É uma má estratégia! Embora também aconteça o contrario, em que as namoradas os afastam das mães. Má estratégia, continuo a dizer!
Temos que nos tentar aceitar, embora saibamos que não é fácil cair de amores por todos os que nos rodeiam. Há sempre uma ovelha ranhosa algures...

É importante aceitar as pessoas como elas são, com defeitos e qualidades.
Pensem nisso, podemos criar um Mundo melhor...
Vou de férias, regresso em breve!

sábado, 17 de julho de 2010

A partilha.

Mais uma vez a vida prova que ainda devemos manter a esperança e olhar para o futuro com um sorriso nos lábios.
Ontem quando partilhei convosco que todas as boas acções deveriam ser partilhadas de forma altruista. Hoje mais uma vez tive a prova que a bondade acaba por ser sempre recompensada.
Claro que tudo se torna fácil num local de trabalho onde as pessoas são tão doces como o mel e cada dia que passa é um prazer trabalhar ao lado delas.
Hoje recebi três noticias excelentes e das quais não esperava. Mais uma vez, sinto que ao partilhar as minhas alegrias, recebo mais alegrias de volta!
Peço aos leitores do meu Blog que partilhem as vossas alegrias. A vida já de si é difícil e complicada. Ao partilhar algo de tão positivo, pode dar um pouco de esperança a quem está do vosso lado. Trazer um pouco de alegria... partilhar um sorriso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Nem tudo é negativo!

Nem tudo o que nos acontece na vida é negativo.
Não me vejam como uma pessoa amarga ou cinzenta!
Por vezes quando menos esperamos, recebemos um telefonema de alguém distante com quem já não falávamos a anos ou recebemos uma pequena dádiva inesperada.
Sempre que algo de bom me acontece, sinto uma grande vontade de retribuir ao Mundo algo de positivo. Sinto que para alem de agradecer a Deus a alegria que me deu hoje, deveria fazer o bem a alguém apenas porque tive uma alegria inesperada.
Porque não fazemos todos o mesmo?
Eu sinto prazer em retribuir algo, até mesmo quando não tenho estas pequenas alegrias.
Por vezes o partilhar e saber que fiz alguém sorrir com prazer, já me faz sentir feliz.
Deveríamos agradecer cada sorriso que damos e cada alegria que recebemos.
São pequenos gestos e pequenas atitudes altruístas que nos fazem felizes no dia a dia.
Se não fossemos tão egoístas, podia-mos ver que o céu é realmente azul e que o mar tem aquele azul que nos faz tão bem a alma!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Amizade?

Nos dia de hoje, torna-se complicado chamar alguém de amigo.
Podemos conviver com alguém durante toda a nossa vida e nunca conhecemos verdadeiramente essa pessoa. Há um sentido irónico da vida que me faz rir, quando alguém diz que conheço-o ( a) como a palma das mão, ou que podia por as mãos no lume por esta ou aquela pessoa que não se queimava.
Esse tipo de comentários até estupidifica uma pessoa...
Como é que é possível alguém pensar assim, se nem mesmo quando se esta casado com alguém trinta ou quarenta anos, conhecemos realmente a pessoa?
Quantos de nós mostra o que é na realidade? Ninguém!!!
Quantos casais tem uma vida dupla que o cônjuge nem sequer imagina a falsidade com quem divide a cama? Há tantos membros da sociedade que se escondem por detrás de uma sexualidade ou imagem moldada pela sociedade que acabam por contradizer a sua própria natureza.
Quantos de nós mostra o verdadeiro ser que temos no nosso intimo? Todos temos algo a esconder dentro de nós, que por algum motivo, é criticado pela sociedade em geral.
Quantos de nós tem uma fantasia ou uma realidade demasiado cruel para ser partilhada?
Quantos de nós é realmente....quem realmente é?
Será que existe alguém?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O caminho.

Hoje deixo apenas algo para pensar...

Quando alguém encontra seu caminho precisa ter coragem suficiente para dar passos errados.
As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.

Paulo Coelho

sábado, 10 de julho de 2010

Um tempo que não é o nosso...

Hoje mais uma vez, regresso ao blog na esperança de poder partilhar algo convosco.

Quantos de nós, alguma vez na nossa vida, não sentimos que estamos deslocados?
Seja num tempo que não é o nosso...
Numa profissão da qual não gostamos ou até mesmo num corpo que não nos pertence?
Quantos de nós algum dia, olhamos para o espelho e...nem nos reconhecemos?
Olhamos e vemos que estamos presos num corpo que não é o nosso. Seja pelas formas que a sociedade teima em impor, onde a elegancia se confunde com a beleza esqueletica ou até mesmo por ser uma mulher presa corpo de um homem ou mesmo o contrario?
Quantos de nós está realmente feliz ao ver-se ao espelho?
Quantos de nós alguma vez fez algo para mudar?
O ser humano tem a tendencia a criticar ou até mesmo invejar o que não pode ter. Mas porque não podemos ter o que queremos?

A razão é simples...não temos força de vontade suficiente para criar algo. Sempre é mais facil desejar o que não temos.
Nos dias de hoje, até o impossivel se torna possivel com força de vontade.
Hoje reina o comodismo social!

O facto de nos sentirmos bem na nossa própria pele, iria sem duvida alterar em muito certas coisas da sociedade onde vivemos.

Aprender a aceitar-nos e aceitar os outros é sem duvida um grande passo a tomar.

Todos temos telhados de vidro...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Partilhem as vossas ideias...

Patanisca

A margem da sociedade.

Ja a algum tempo que a vida me tem pregado algumas partidas e finalmente, parece que estou a aprender algo.
Em tempos, fui alguem que sorria para a vida e não se preocupava muito com o dia de amanhã. Passou muita gente na minha vida, mas foram poucas as que ficaram até hoje.
Fui louca, dei-me a toda a gente e não me entreguei a ninguem. Confiava quase cegamente nas pessoas que me acompanhavam e isso só me mostrou o tão ingenua eu fui.
Nos dias de hoje e após um declinio continuo da minha "sanidade mental", cheguei a uma conclusão que gostaria de partilhar convosco.

Há uns dias a conversar com um amigo, partilhavamos a mesma opinião. Cada vez mais nos estamos a manter " A margem da sociedade".
Uns por causa das suas opções sexuais e outros pela falta de confianca que se cria nas pessoas que conhecemos.

Já verificaram bem que para manter uma amizade nos dias de hoje é necessário ter algo para cativar as pessoas? E não me refiro a qualidades na nossa personalidade. Refiro-me a algo que sirva de troca em caso de necessidade.
Hoje para se ter algo temos que dar algo em troca. Foi esse o motivo pelo qual pensei que seria util criar este Blog.

Cada vez mais, pessoas como eu, nos fechamos mais em casa e tentamos evitar gente que para se sentir vivo, sente necessidade de falar e criar mau estar aos outros. Hoje o cinismo é a arma mais utilizada pela sociedade. É a arma que eu mais tento evitar.

As palavras também matam e ferem tanto como algumas das armas mais letais. Criam-se abismos intransponiveis e barreiras ao nosso redor que com o tempo, nem nós próprios conseguimos vencer.