sábado, 25 de setembro de 2010

A VIDA - Poema Lírico de Emile Brontë

A vida, acredita, não é um sonho.
Tão negro quanto os sábios dizem ser.
Frequentemente uma manhã cinzenta
Prenuncia uma tarde agradável e soalhenta.
Às vezes há nuvens sombrias
Mas é apenas em certos dias;
Se a chuvada faz as rosas florir
Ó porquê lamentar e não sorrir?
Rapidamente, alegremente
As soalhentas horas da vida vão passando
Agradecidamente, animadamente
Goza-as enquanto vão voando.
E quando por vezes a Morte aparece
E consigo o que de Melhor temos desaparece?
E quando a dor se aprofunda
E a esperança vencida se afunda?
Oh, mesmo então a esperança há-de renascer,
Inconquistável, sem nunca morrer.
Alegre com a sua asa dourada
Suficientemente forte para nos fazer sentir bem
Corajosamente, sem medo de nada
Enfrenta o dia do julgamento que vem.
Porque gloriosamente, vitoriosamente
Pode a coragem o desespero vencer.

Emile Bronte, 1818-48

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

To jff.kika

Por vezes as coisas más acontecem porque damos tudo como garantido e não valorizamos o que nos rodeia.
As vezes ao perder ou a estar a um passo de deixar de ter algo ou alguém, é uma forma que o destino, Deus ou a vida tem de nos chamar a atenção para agradecer diariamente o que temos.
Nada é realmente garantido.
Na realidade não temos nada a que podemos chamar de nosso. O que agora temos, não sabemos se teremos daqui a umas horas. Há coisas que são imprevisiveis e não podemos contar apenas com a nossa sabedoria. Já pensaram bem que se olharia para a vida de uma forma completamente diferente, ao sabermos que era a ultima vez que veriamos esta ou aquela pessoa?
Que iriamos ter a ultima possibilidade de ter isto ou aquilo?Não tratariamos as coisas de forma diferente?
A infelicidade não tem nada a ver com uma força exterior, mas sim com o que permitimos que aconteça a nos mesmos.
Hà coisas que são controlaveis (a maldade humana) ...outras não!

sábado, 11 de setembro de 2010

Se não gostar de mim…quem gostará?

A felicidade depende apenas de nós próprios.
Isto é um facto.
A maioria de nós pensa que para ser feliz precisa de ter isto ou aquilo. São apenas complementos.
A verdade é que nada do que possamos ter de palpável, nos trás felicidade.
Pode trazer bem-estar e satisfação momentânea, mas não nos faz feliz.
A verdade é que, procuramos a felicidade tanto em bens materiais como também nas pessoas que nos rodeia. Na sua maioria, nos nossos companheiros de viagem para a vida.
Esquecemos que enquanto não nos sentirmos em paz connosco e enquanto não nos sentirmos bem na nossa própria companhia, não podemos fazer ninguém feliz. Depender de outra pessoa para nos dar a felicidade que procuramos é um erro, porque nunca a iremos fazer verdadeiramente feliz também.
É um acto de puro egoísmo.
Primeiro, devemos nos encontrar. Nos conhecermos enquanto ser humano com defeitos e qualidades. Aprendermos a lidar com tudo o que nós somos e aceitar quem nós somos na mais ínfima verdade.
Após atingir parte deste patamar de auto conhecimento, estamos mais preparados para poder aceitar quem faz parte da nossa vida (ou fará).
Se formos bons aprendizes de nós mesmos, iremos ficar mais humildes e aceitar que todos somos feitos de qualidades e defeitos. Esta é a equação da vida que diferencia os adultos dos eternos adolescentes.
O Mundo não gira em nosso redor. É necessário aprender a conhecermo-nos para nos presentear com a felicidade.Não devemos sobrecarregar ninguém com essa responsabilidade.