domingo, 13 de março de 2011

O espelho.

Vejo-me ao espelho e não me reconheço. Serei eu um fruto da minha imaginação?
De quem é este corpo que vejo ao espelho? De onde surgiu esta carapaça que trago sobre o corpo e esconde quem sou? Este, decididamente, não sou eu.
Há que olhe para si e fisicamente não se reconheça, tanto por ter um peso acima do que é considerado saudável e que o priva de simples movimentos, que os restantes fazem sem pensar ou sentir dificuldade, seja por não se reconhecer a anatomia que lhe foi dada ao se formar num ventre.
Não temos que aceitar o que vemos, porque o que nos define não é o que somos e sim o que fazemos. Hoje em dia podemos ter a ajuda da ciência até mesmo para mudar de sexo e nesse sentido, devemos lutar para sermos o que os nossos olhos vêm no outro lado do espelho.
O meu corpo é o meu templo ou o meu túmulo, depende apenas de mim decidi-lo.

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